Segunda-feira, 23 de Agosto de 2004

#GSSDCR Miro nas comemorações do dia Internacional da Juventude

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Pedro Nogueira, mostrando os seus dotes na pintura

Guaches e trinchas fizeram as delícias dos mais pequenos, que pintaram um painel colectivo, ontem no Instituto da Juventude. A iniciativa, inserida nas comemorações do Dia Internacional da Juventude, revelou-se um verdadeiro sucesso

Cor, alegria e muito divertimento. Estes eram os requisitos necessários para participar na pintura do mural do átrio da delegação do Instituto Português da Juventude (IPJ) em Coimbra. A iniciativa, que pretendia assinalar o Dia Internacional da Juventude, revelou-se um verdadeiro sucesso. Crianças e jovens rapidamente transformaram aquele espaço sóbrio num espaço alegre, onde a harmonia era evidente e a agitação uma constante.
Todos os anos esta instituição, dirigida essencialmente às camadas mais jovens, dinamiza diferentes iniciativas, de forma a não deixar passar a data em branco. Carlos Ferreira, responsável pela Delegação Regional do IPJ, sublinha a importância das iniciativas, principalmente as mais apelativas «que cativam a aderência dos jovens». «Optámos, tendo em atenção que estamos perante um período de férias, numa actividade que não exigisse a participação massiva, mas sim por uma coisa simples, divertida», referiu o responsável, que, entusiasmado, afiançou «vamos ter um painel para a posterioridade». «A adesão não poderia ser melhor. Temos jovens de Coimbra, do Centro Cultural e Recreativo de Miro, de Penacova, jovens dos arredores, amadores, enfim, estamos a ter uma boa participação», referiu Carlos Ferreira, na esperança de que as comemorações do dia 12 de Agosto sejam intemporais. «É do nosso agrado que se registe uma marca significativa, que o dia 12 de Agosto fique para a história. Quando foi institucionalizada esta data, pretendeu-se dar capacidade de resposta aos anseios e aos problemas da juventude. No entanto, cada vez menos os jovens recordam este dia. Deviam reivindicar as suas pretensões, apelarem mais, chamar a atenção» sublinha Carlos Ferreira.
Eram várias as crianças do curso de pintura, ministrado pelo IPJ, que, animadamente, pegavam no lápis para fazer um pequeno esboço na tela, que posteriormente, viriam a colorir. Zélia Ramalho, professora de Educação Visual e responsável pela coordenação do curso de pintura, afirmou que os mais pequenos são os mais entusiasmados com a iniciativa. «Os mais pequeninos têm mais vontade em participar, convivem uns com os outros e divertem-se mais». «As crianças revelam um gosto em pintar, na maioria das vezes, o pôr-do-sol, paisagens e tudo o que se relacione com a natureza», disse a coordenadora deste projecto.

Lembrar os jovens

Entre guaches e trinchas, a tela começou a adquirir os traços de uma verdadeira obra de arte. Os mais pequenos eram desinibidos e todos queriam pintar um pedaço do desenho, embora os mais graúdos os fossem ajudando, pintando o céu que era «muito alto para os mais pequeninos» como referiu Adriana Maria, de 10 anos. Com muita determinação, e envergando um avental para não se sujar naquela panóplia colorida, afirmou ter pena de a iniciativa não se repetir mais vezes. «Sinto falta, pois é uma actividade muito divertida, apesar de ser a primeira vez que participo» disse. Pedro Henriques, do Centro Cultural e Recreativo de Miro, com alguma timidez, evocou a importância do Dia Internacional da Juventude «normalmente lembram-se dos jovens, mas não é todos os dias, temos que recordar os mais crescidos» afirmou.
Contudo, não foram só os mais jovens que quiseram oferecer o seu “cunho” e cimentar a sua marca no mural. Maria Dias rapidamente ocorreu à Delegação Regional do Instituto Português da Juventude. «Soube da iniciativa através do Diário de Coimbra e como tenho um interesse por tudo o que é arte, vim assim que pude», sublinhou, acrescentando, «jovens somos todos nós, o que é preciso é ter gosto e disposição».
Ao fim de algum tempo, o mural, finalmente, exprimia o produto final do esboço previamente elaborado. A paisagem marítima estava assim concluída.
A par desta iniciativa, o IPJ dinamizou, nas suas instalações, a exposição fotográfica de José Alves Teixeira, natural de Paris, onde a mostra retrata os recônditos do Rio Sabor, um dos últimos rios selvagens de Portugal. A actuação da Escola de Jazz do IPJ também marcou presença nas festividades.





Natacha Cardoso
publicado por mnogueira às 10:14
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De Lady a 9 de Setembro de 2004 às 00:08
Bom blog...visite o meu.Lady.


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De
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